Depois de mandar a mulher chorar por proteção divina ao governo, dar “carona” numa rede oficial de rádio e televisão e preparar gravações para em que ela entre nos lares brasileiros defendendo a família e a moralidade, Jair Bolsonaro submete Michelle a uma patética combinação num programa classe “Z” de televisão a dizer que ele é “imbroxável”.
É assim que pretende conquistar o voto feminino, no qual, como publica hoje a Folha, as pesquisas o dão em franca rejeição. É esta a “qualidade” de Jair, ser um ícone de virilidade?
É esta a campanha do “Deus acima de tudo”?
Mas ele capricha, porque que tudo é “zueira” (sic) e dá a ele a imagem de “homem do povo”, machão, grotesco e exibido.
Bolsonaro parece um remake sórdido e desqualificado de um velho e clássico filme de 1960, O Belo Amtonio (que me perdoem Marcelo Mastroiani e e Claudia Cardinale, os protagonistas), no qual o pai propagandeava a volúpia do tal Antônio, o que aumentaria o seu reconhecimento social. Leia só o que narra – 60 anos depois, não há spoiler – o crítico Sergio Vaz, na sinopse do filme: